chorando sem motivo aparente, que cena mais triste numa noite tão quente.
eu vou ficar são mesmo se for só. não solta da minha mão. não solta da minha mão.
eu sou minha própria mãe. somos nossos próprios pais, e aceitar o desafio de uma responsabilidade assim chega a sangrar de tanta dor. eu aceito, e só por isso consigo chorar. um passarinho é sua própria família, mas voa com outros até que um dia morre. mortos, de repente, estamos a sós com aqueles que amamos.
18.03.2003