capítulo zero: notas para uma análise da conversa mediada por máquina
– o riso na conversa mediada por máquina (CMM) é um operador; não funciona como o riso na conversa face-a-face (CFF)
– os turnos não são percebidos como alternados entre os participantes, necessariamente. é possível que um mesmo participante segmente seu turno em tantos subturnos quanto desejar. isso cria a possibilidade de observarmos pares adjacentes entre uma mesma pessoa (nesse caso não seriam pares? o par implica em troca de turno?)
– papel dos emoticons na CMM (visual aids da interação): um emoticon pode ser um turno (operador, não proposição — exceto em emoticons que trazem texto, desconsiderados pela análise)
– o papel dos emoticons versus expressões faciais (texto versus vídeo). aqui, a melhor opção para coleta de dados de ambos os tipos seria gravar em screencast a tela dos participantes, pra que se tenha todas as informações da máquina (desde “fulano está digitando uma mensagem” até o que cada participante digita e apaga sem que o outro saiba).